John Lennon, dos Beatles, ressentiu-se de Muhammad Ali após nocaute


Os Beatles não estavam ansiosos para lançar “The Greatest”.

Era 1964 quando o fotógrafo Harry Benson levou os Fab Four para conhecer Muhammad Ali. Na época, o lutador se preparava para enfrentar Sonny Liston enquanto a banda se preparava para aparecer no “The Ed Sullivan Show”.

O fotógrafo está comemorando o 60º aniversário de suas fotos da turnê da banda.

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Os Beatles se apresentando no palco

Harry Benson fotografou os Beatles quando eles desembarcaram na América. (Harry Benson)

“Quando você fotografa Muhammad Ali, você sempre consegue algo interessante”, Benson riu para a Fox News Digital. “Ali disse a eles: ‘Sua música não é tão boa’. Digamos apenas que eles não gostaram muito disso. E então os Beatles disseram: ‘Ouvimos dizer que você não é tão bom boxeador.’

“Eles ainda riram disso, mas não foi uma combinação perfeita”, acrescentou Benson.

De acordo com Benson, Ali continuou declarando como o quarteto eram “homens minúsculos, pequenos” em comparação com sua estrutura imponente. John Lennon e Paul McCartney, em particular, não ficaram impressionados.

Muhammad Ali elevando-se sobre os Beatles no chão

Harry Benson levou os Fab Four para conhecer Muhammad Ali em 8 de fevereiro de 1964, em Miami. (Harry Benson)

Foi então que Ali fingiu nocauteá-los.

“O que há de bom em Ali é que ele fez tudo que eu queria que ele fizesse”, explicou Benson. “Eu queria alinhar os Beatles dessa maneira, e ele ficou feliz em obedecer. Ele os fez fazer caretas como se estivesse nocauteando todos. Ele simplesmente fez tudo para uma ótima tacada. Os Beatles estavam um pouco relutantes em fazer tudo essas coisas. E Ali os superou completamente. Ele estava ciente. Ele era o campeão mundial dos pesos pesados ​​​​e era bonito. “

“Ali disse a eles: ‘Sou muito mais bonito do que vocês quatro juntos! Olhem para mim!'”, lembrou Benson. “Ele sabia que os Beatles eram muito espertos, mas não seriam assim com ele.”

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Muhammad Ali socando os Beatles

Os Beatles agiram como se tivessem sido nocauteados pelo boxeador americano Muhammad Ali. Na época, ele havia recentemente se tornado conhecido como campeão mundial. (Keystone-França/Gamma-Keystone)

Mas quando as filmagens terminaram, os Beatles deixaram Benson ficar com ele.

“John Lennon me disse: ‘Foi um erro ver Ali'”, disse Benson. “Ele sentiu que (Ali) fazia com que todos parecessem estúpidos. Ali fez tudo o que ele queria fazer e se pavoneou exigindo que olhassem para ele. E então ele fingiu dar um soco neles, e todos tiveram que agir como se estivessem sendo nocauteados. com caretas engraçadas. Eles não gostaram de ser diminuídos em relação a Ali.

Benson descreveu como Ali provocou o grupo com declarações como “Quem é o maior? Quem é o mais bonito?”

Harry Benson olhando suas fotos

John Lennon escolheu algumas palavras para o fotógrafo Harry Benson (foto aqui). (Mark Sagliocco/Getty Images para GIFF)

“John Lennon apenas disse: ‘Este foi um grande erro que cometemos. Não deveríamos ter vindo aqui. E a culpa é sua, Benson!'”, observou ele.

“Os Beatles nunca me perdoaram”, disse Benson.

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Muhammad Ali praticando

Muhammad Ali morreu em 2016, aos 74 anos. A causa foi choque séptico, disse na época uma porta-voz da família. (Imagens Getty)

Ali morreu em 2016, aos 74 anos. Na época, McCartney, agora com 81 anos, escreveu: “Eu amei aquele homem. Ele foi ótimo desde o primeiro dia em que o conhecemos em Miami… Ele era um homem lindo e gentil, com um grande senso de humor.”

Uma das lembranças favoritas de Benson dos Beatles era estar no avião enquanto viajavam para a América. O grupo pousou naquele ano no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, onde milhares de garotas gritavam.

Um fã dos Beatles se deixando levar

Um fã se emociona em um show dos Beatles, por volta de 1964. (Harry Benson/Daily Express/Arquivos Hulton)

“Lembro que eles estavam preocupados com o tipo de recepção que receberiam”, lembrou Benson. “Havia muitos problemas na América com os direitos civis na época. E havia rumores de que eles não seriam tão bem tratados porque falavam sobre os problemas raciais da época. estavam sendo tratados na América. Eles não esperavam que tantas meninas enlouquecessem.”

Benson descreveu como o empresário da banda, Brian Epstein, estava especialmente preocupado com a segurança deles.

“Ele estava preocupado com o fato de as meninas entrarem em seus quartos de hotel ou os seguirem”, disse Benson. “Era o último problema que ele queria ter, e era um problema. Eles não podiam nem ir ao banheiro. Era uma multidão enorme de garotas, e sim, de rapazes, tentando chegar até elas.”

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Os Beatles curtindo seu quarto de hotel

Os Beatles, a partir da esquerda, relaxando em seu quarto de hotel. A partir da esquerda: John Lennon (1940-1980), George Harrison (1943-2001), empresário da banda Brian Epstein (1934-1967), Ringo Starr e Paul McCartney. (Harry Benson/Express/Arquivo Hulton)

“Lembro que todos estavam no quarto do hotel apenas comendo, com todo aquele caos acontecendo lá fora”, disse Benson. “Lembro que disse: ‘Preciso de uma foto’. Então, no início, eles apenas ficaram por ali e comeram, até que John escapuliu. Ele então aparece por trás de Paul, bate a cabeça com um travesseiro e, antes que você perceba, briga de travesseiros! Deve ter durado a noite toda.

“Graças a Deus consegui algumas injeções”, continuou Benson. “Eu tenho movimento. É isso que os fotógrafos procuram, movimento. Não se trata apenas de sentar e olhar para a câmera. Você também quer um toque de violência, para uma boa foto.”

Ao longo dos anos, Benson manteve contato com os Beatles, mesmo depois de eles se separarem em 1974. Benson ainda se lembra vividamente de ter ouvido falar do assassinato de Lennon em 1980. O cantor/compositor tinha 40 anos.

Os Beatles brigando de travesseiros

Os Beatles brigando de travesseiros. (Harry Benson)

“Sabe, de todos eles, provavelmente gostei mais de John”, admitiu Benson. “Ele realmente era a pessoa mais gentil. Se ele estivesse dando uma entrevista e visse que você precisava de ajuda na rua, ele parava e ajudava no que você precisasse. Ele lhe dava dinheiro se você precisasse. Ele era um líder. Ele era um cara bom, um homem gentil.”

Hoje, Benson ainda guarda boas lembranças de sua amizade com ícones da música.

“Eles eram tão bons”, ele compartilhou. “Eles eram garotos de rua comuns, espertos e inteligentes. Mas você sabia que eles seriam fenomenais. Eu tive sorte de estar lá.”

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