Extremista tunisino do ISIS que matou 2 torcedores de futebol suecos na Bélgica chegou à Europa em 2011


Um suposto extremista tunisiano acusado de atirar e matar dois torcedores de futebol suecos em Bruxelas, Bélgica, na segunda-feira, está na Europa desde 2011, segundo o governo italiano e fontes de segurança.

Na manhã de terça-feira, a polícia da Bélgica atirou e matou o suspeito, um homem de 45 anos que postou um vídeo nas redes sociais alegando ser o agressor e membro do Estado Islâmico.

As duas vítimas saíram mais cedo de uma festa privada, onde assistiam ao jogo de futebol entre Bélgica e Suécia.

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Pessoas se abraçando

Um torcedor é consolado nas arquibancadas após a suspensão da partida de futebol das eliminatórias do Grupo F para a Euro 2024, entre Bélgica e Suécia, no Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, na segunda-feira. A partida terminou no intervalo, depois que dois suecos foram mortos em um tiroteio no centro de Bruxelas antes do início do jogo. (Foto AP/Geert Vanden Wijngaert)

O suspeito supostamente perseguiu os dois torcedores de futebol ao longo de uma rua de Bruxelas, atirou neles e fugiu do local, provocando uma caçada humana que durou horas, disseram as autoridades.

A polícia finalmente encontrou o homem no bairro de Schaerbeek, onde ocorreu o tiroteio, segundo promotores federais.

O agressor era um homem tunisino que vivia ilegalmente na Bélgica e que usou uma arma militar para matar os dois suecos e disparar contra uma terceira vítima, que está a ser tratada por “ferimentos graves”, disse o primeiro-ministro Alexander De Croo numa conferência de imprensa na noite de segunda-feira.

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Cena do crime, fita

Polícia e inspetores trabalham numa zona onde ocorreu um tiroteio no centro de Bruxelas, esta segunda-feira. A polícia belga afirma que duas pessoas morreram no centro de Bruxelas depois de vários tiros terem sido disparados. (Foto AP/Nicolas Landemard)

Uma das fontes italianas que disse à Reuters que o homem vivia na Europa desde 2011 confirmou que passou algum tempo em Itália antes de se mudar para a Suécia.

Enquanto esteve na Suécia, disse a fonte, ele foi expulso sob as regras de “Dublin” da União Europeia e depois regressou a Itália.

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Pessoas em Bruxelas

A polícia isolou uma área onde ocorreu um tiroteio no centro de Bruxelas, segunda-feira. (Foto AP/Nicolas Landemard)

Em 2016, agentes responsáveis ​​pela aplicação da lei em Bolonha, Itália, marcaram o homem como estando em risco de radicalização islâmica, o que significava que seria observado pelas agências de inteligência, apesar de não ter antecedentes criminais significativos. As autoridades italianas perderam então o rasto do suspeito.

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Naquele ano, disse o Ministro da Justiça belga, Vincent Van Quickenborne, em Bruxelas, as autoridades belgas receberam um relatório não confirmado de uma agência policial estrangeira dizendo que o suspeito tinha um “perfil radicalizado” e estava pronto para travar a jihad numa zona de guerra.

Lawrence Richard e Louis Casiano, da Fox News Digital, bem como a Reuters, contribuíram para este relatório.

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