Os Emirados Árabes Unidos alertaram o presidente sírio, Bashar al-Assad, para se abster de intervir na guerra Israel-Hamas ou permitir ataques a Israel a partir de solo sírio.
Axios relatou a notícia primeiro, citando duas fontes dos Emirados Árabes Unidos informadas sobre o assunto.
Os líderes estrangeiros fora de Israel estão preocupados com a possibilidade de a guerra se espalhar para o vizinho Líbano ou se transformar num conflito regional, disse o meio de comunicação.
ATUALIZAÇÕES AO VIVO: ISRAEL EM GUERRA COM O HAMAS APÓS ATAQUES SURPRESA, CERCA DE 900 ISRAELITAS MORTOS
![Veículo blindado de transporte de pessoal da força de defesa de Israel](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2023/10/1200/675/GettyImages-1713060145.jpg?ve=1&tl=1)
As forças israelenses estabelecem pontos de controle fortemente armados ao longo da fronteira enquanto Israel reforça as medidas do exército, da polícia e de outras forças de segurança depois que o Hamas lançou a Operação Al-Aqsa Flood em Sderot, Israel, no fim de semana. (Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu via Getty Images)
Funcionários dos Emirados Árabes Unidos enviaram as suas mensagens a altos funcionários sírios e informaram a administração Biden sobre a sua comunicação com os sírios, segundo as duas fontes. Após os ataques do Hamas a Israel, o Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos condenou os combates.
“Os civis de ambos os lados devem sempre ter proteção total ao abrigo do direito humanitário internacional e nunca devem ser alvo de conflito”, afirmou o ministério.
Os Emirados Árabes Unidos tornaram-se em 2020 a primeira nação do Golfo a normalizar as relações com Israel.
![Lealdade da Síria no Oriente Médio](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2023/03/1200/675/Syria-UAE.jpg?ve=1&tl=1)
O presidente sírio, Bashar Assad, à esquerda, fala com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em março. Os Emirados Árabes Unidos teriam alertado o líder sírio para ficar longe da guerra entre Israel e o Hamas. (Presidência Síria via AP)
A Síria ainda está atualmente envolvida numa guerra civil. A maior parte do Sul da Síria é controlada pelo governo de al-Assad, que tem visto apoio da Rússia e Irã.
Na segunda-feira, líderes dos Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália emitiram uma declaração conjunta condenando os ataques do Hamas a Israel.
“Nos últimos dias, o mundo assistiu com horror aos terroristas do Hamas massacrarem famílias nas suas casas, massacraram mais de 200 jovens que desfrutavam de um festival de música e raptaram mulheres idosas, crianças e famílias inteiras, que agora são mantidas como reféns”, afirmou. disse a declaração do presidente Biden, do presidente francês Emmanuel Macron, do chanceler alemão Olaf Scholz, do primeiro-ministro italiano Giorgia Meloni e do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak.
DEM PROGRESSIVO SLAMS RESPOSTA ‘REPREENSÍVEL E REPULSIVA’ AO ATAQUE DO HAMAS A ISRAEL APÓS OBSERVAÇÕES DO ‘ESQUADRÃO’
![O presidente da Síria, Bashar al-Assad, caminhando em uma pista em Jeddah, Arábia Saudita, com um avião atrás dele](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2023/05/1200/675/2023-05-19T050817Z_1618860848_RC2611A8XF20_RTRMADP_3_SAUDI-ARABS-SYRIA.jpg?ve=1&tl=1)
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, chega a Jeddah, para participar da cúpula da Liga Árabe no dia seguinte, Arábia Saudita, 18 de maio de 2023. SANA/Divulgação via Reuters
“Nos próximos dias, permaneceremos unidos e coordenados, juntos como aliados e como amigos comuns de Israel, para garantir que Israel seja capaz de se defender e, em última análise, estabelecer as condições para uma região pacífica e integrada do Médio Oriente”, disse o comunicado. declaração disse.
CLIQUE AQUI PARA OBTER O APLICATIVO FOX NEWS
Israel atacou a Faixa de Gaza com ataques aéreos após ataques em que combatentes terroristas do Hamas se infiltraram em Israel e mataram e raptaram civis e alguns militares.
Além disso, o Hezbollah, um grupo terrorista apoiado pelo Irão no Líbano, disparou foguetes contra Israel.