Crianças do Reino Unido são alertadas para esconder a identidade judaica enquanto incidentes anti-semitas disparam em meio à guerra em Israel: relatório


Os incidentes anti-semitas aumentaram 300% no Reino Unido após o ataque sem precedentes do Hamas a Israel, levando pelo menos uma escola a alertar os seus estudantes judeus para esconderem as suas identidades.

Dois formandos da Escola Livre Judaica de Londres foram mortos durante o ataque do Hamas no sábado. Os administradores disseram aos pais que os alunos deveriam evitar usar uniformes que pudessem identificá-los como judeus, e que os meninos usassem bonés de beisebol sobre a cabeça, de acordo com o Independent.

“O mais importante é garantir a passagem segura dos alunos entre casa e a escola e garantir que esta escola esteja preparada para cuidar dos nossos filhos durante o dia escolar”, afirmaram os administradores.

O CST, um grupo focado na segurança judaica no Reino Unido, registrou pelo menos 89 incidentes antissemitas em todo o Reino Unido entre 7 e 10 de outubro. O grupo registrou apenas 21 incidentes nos mesmos quatro dias em 2022, indicando um aumento de 324%.

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Pessoas se reúnem em um protesto para apoiar Israel

As pessoas se unem durante a “Vigília da Comunidade Judaica” por Israel em Londres, segunda-feira, 9 de outubro de 2023, dois dias depois que os combatentes do Hamas lançaram um ataque multifrontal sem precedentes contra Israel. (Foto AP/Kin Cheung)

A autora JK Rowling destacou os temores de um pai londrino na quinta-feira. O pai fez referência a um comunicado escolar pedindo aos estudantes judeus que escondessem suas identidades enquanto viajavam para a escola.

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“Dissemos ‘nunca mais’. O Reino Unido era um porto seguro. Agora, depois do maior massacre de judeus desde o Holocausto, as crianças judias britânicas estão a ser aconselhadas a esconder as suas identidades enquanto caminham para a escola, para sua própria segurança”, escreveu Rowling.

“Deveria haver indignação em massa de que isso é necessário”, acrescentou ela.

Tanto o Reino Unido como os EUA assistiram a manifestações de grupos pró-palestinos nas principais cidades. Os manifestantes gritaram slogans aplaudindo os terroristas do Hamas e celebrando as mortes de mais de 1.200 pessoas que se sabe terem sido mortas no ataque em Israel.

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Apesar da agitação, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, enfatizou o apoio do país a Israel.

Foto de arquivo do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, prometeu apoio a Israel. (Foto AP/Kin Cheung, Arquivo)

A Dra. Sara Nachshen, uma mãe judia que compartilhou suas preocupações com um jornal de Londres, pediu a Sunak que cumprisse sua palavra.

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“Espero sinceramente que Rishi Sunak honre a sua promessa de apoiar Israel e proteger os judeus britânicos”, escreveu ela.

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